Alcolumbre tentou tratorar aumento do fundo eleitoral antes mesmo do projeto chegar oficialmente ao Senado

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    BRASÍLIA, DF (O ANTAGONISTA) – Na noite de ontem, como já registramos, Davi Alcolumbre tentou forçar a votação do projeto que, entre outras coisas, aumenta o fundo eleitoral de 1,8 bilhão de reais par 3,7 bilhões de reais.

    O projeto não estava na pauta, não tinha requerimento de urgência aprovado e não havia passado por nenhuma comissão da Casa.

    Mas a ousadia do presidente do Senado foi mais longe: o projeto em questão chegou oficialmente à Casa somente às 21h54, conforme consta no sistema eletrônico.

    Ou seja, quando Alcolumbre iniciou a discussão sobre o tema no plenário, por volta das 20h, o projeto não havia sequer sido recebido pela Secretaria de Atas e Diários. Mesmo assim, o presidente do Senado tentou a todo custo empurrar a votação goela abaixo do plenário — o secretário-geral da Mesa Diretora, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, o ajudava a rebater cada um dos senadores que questionava o tratoramento.

    Mais: pelo sistema do Senado, a matéria só foi distribuída hoje ao senador Weverton Rocha (PDT), designado relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ocorre que, ontem, no plenário, o pedetista já estava com seu relatório pronto pela admissibilidade urgente urgentíssima da proposta.

    Graças à pressão de alguns senadores, Alcolumbre acabou topando levar o tema para discussão na CCJ na próxima terça-feira, antes de nova tentativa de votação no plenário.

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